O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a defender a importância da Reforma da Previdência para o País. Para o chefe do Executivo Estadual, este não é o momento de falar em política, mas sim em pauta positiva. “Nós acabamos de sair de uma eleição. A gente não tem problema em falar do assunto, mas temos muita coisa para fazer e parece que a pauta eleição pegou tudo. Vamos pensar em uma pauta de trabalho. Nós temos um governo [de Jair Bolsonaro] que acabou de assumir e que tem um desafio gigante que é de aprovar reformas estruturantes que o Brasil precisa.
De acordo com o governador, a aprovação da Reforma da Previdência é “uma questão de maturidade”. “Não são os Estados que precisam, mas o País. A sociedade tem que entender que não é para governo a Reforma da Previdência. Não dá mais para manter do jeito que está a previdência vai à falência e, nós para o caos. Então é uma questão de maturidade. [O texto] tem prós e contra, lógico que tem. Mas temos que pensar numa pauta positiva”, destacou.
A declaração ocorreu durante a solenidade de assinatura do convênio que irá garantir R$ 169 milhões em investimentos para Campo Grande.
REFORMA
O presidente Jair Bolsonaro desembarcou no início da manhã desta quarta-feira (20) em Brasília, depois de viagem aos Estados Unidos e o principal compromisso do presidente para o dia será de tentar fechar o projeto sobre mudanças na previdência dos militares. Bolsonaro vai receber, na residência oficial do Palácio da Alvorada, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os chefes das Forças Armadas: o almirante Ilques Barbosa Júnior, comandante da Marinha; o general Edson Leal Pujol, comandante do Exército; e o Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
A expectativa é que se bata o martelo sobre a proposta de reforma da previdência para os militares. Caso concluam o texto, os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Fernando Azevedo (Defesa) e Paulo Guedes (Economia) levarão a proposta ao Congresso. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aguarda o envio do projeto sobre os militares para iniciar a análise da reforma da Previdência. Depois de ser votada na CCJ, a reforma será encaminhada a uma comissão especial, que debaterá o conteúdo do projeto.
Fonte: Correio do Estado