Com denúncias de tráfico a extorsão, policiais são demitidos do governo de MS

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Com salários de R$ 4 mil a R$ 10 mil, seis servidores foram demitidos pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A lista publicada no Diário Oficial do Estado de hoje (dia 22) tem investigadores da Polícia Civil flagrado com cocaína e denunciado por extorsão de sacoleiros; além de perito médico legista que se recusou a fazer exame de corpo de delito.

Demitido nesta segunda-feira (dia 22), Gedeão de Souza, investigador da Polícia Civil, tem remuneração fixa de R$ 10.369. A pena de demissão é relativa a processo administrativo aberto em 2013, por desobedecer a Lei Orgânica da Polícia Civil. Ele foi afastado do cargo em 2017.

O governo também aplicou pena de demissão ao investigador Jonas Ricardo Silva da Cruz, que aparece no Portal da Transparência com salário de R$ 4.627. Ele foi preso em maio de 2017, na BR-262, em Água Clara, com 45 quilos de cocaína.

O policial acabou flagrado por detalhes que chamaram a atenção da equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na Kia Sportage que dirigia: para-choque e painel frontal adulterados. A droga estava escondida em um fundo falso do porta-luvas.

Na lista de demitido, também está o investigador Edson Pereira Coelho, acusado de extorsão a sacoleiros, em Corumbá. A ação civil por improbidade administrativa está pronta para sentença na Justiça desde 14 de março. No Portal da Transparência, ele aparece com remuneração de R$ 9,4 mil.

A penalidade de demissão ainda foi aplicada ao perito médico legista Mário Eduardo Rocha da Silva. Em 2015, ele se recusou a fazer exame de corpo de delito em um homem espancado. Mário Eduardo não aparece no Portal da Transparência do Governo.

O governo ainda demitiu a investigadora Cleiciane Pereira Carvalho (remuneração de R$ 7.598) e a escrivã Rosely Maria de Almeida (remuneração de R$ 9.488).

 

 

 

 

 

Fonte: CG News

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