Posto lotado e médicos parados? Sesau quer pagar médicos por produtividade ao invés de horas

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O médico José Mauro Pinto de Castro Filho, que há dois meses assumiu o comando da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, estuda mudar a forma de contratualização de médicos para a rede municipal de saúde.

Com déficit de profissionais, o projeto ainda embrionário quer alterar a contratação, que atualmente é feita por carga horária, para ganho por produtividade.

A proposta segue em estudo pela Sesau para ser encaminhada à Câmara Municipal, porém não há uma data prevista.

Conforme a assessoria de imprensa da Sesau, “o projeto não amplia a quantidade de profissionais, só altera a forma de contratualização de horas trabalhadas por produtividade”.

E emenda: “a ideia é ser mais vantajoso para o serviço e consequentemente deve ter uma melhora na remuneração do profissional. Porém, o impacto maior seria na assistência”.

Mesmo assim, a forma de oferecer um estímulo para que novos profissionais possam entrar na rede municipal de saúde pode não garantir a inserção de mais médicos à população. “Mais é mais vantajoso para o profissional, e mais fácil ele aderir ao serviço”.

Déficit de médicos

Em novembro de 2018, o então secretário Marcelo Vilela havia confirmado ao site TopMídiaNews que a Sesau apresentava um déficit de 80 profissionais para compor a rede de urgência e emergência da Capital. Segundo ele, a desistência dos profissionais ocorria pelo receio do serviço público de saúde ser considerado ‘exaustivo’ e pesa, ainda, as más condições das unidades de saúde.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Top Mídia News

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