Em regime de urgência, vereadores aprovam reforma da Previdência em Campo Grande

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Vereadores de Campo Grande aprovaram a reforma da previdência municipal, com 18 votos a favor e 7 contrários, em regime de urgência. A proposta foi entregue hoje (16) pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). Ela muda a alíquota de contribuição do servidor de 11% para 14%, e da prefeitura de 14% para 22%.

Votaram contra o projeto os vereadores: André Salineiro (PSDB), Valdir Gomes (PP), Airton Araújo (PT), Aparecida Amaral (Pros), Hederson Fritz (PSD), Lívio Viana (PSDB) e Dharleng Campos (PP).

Os favoráveis foram Wellington de Oliveira (PSDB), Derly de Oliveira (PP), Carlos Augusto Borges (PSB), Júnior Longo ( ), Francisco Carvalho (PSB),  Loester Nunes (MDB), Wilson Sami (MDB), Ademir Santana (PDT), Odilon de Oliveira (PDT), Roberto Santana (PRB), Epaminondas Vicente Silva Neto (Solidariedade), Vinicius Siqueira (DEM), William Maksoud (PMN) e Otávio Trad (PTB).

O presidente da Câmara, João Rocha (PSDB), que estava conduzindo a sessão, deixou a mesa para votar favoravelmente e o posto foi ocupado por Eduardo Romero (Rede), que, nesta condição, não deu seu voto. Outros dois vereadores, Gilmar da Cruz (PRB) e João Cesar Matogrosso (PSDB) não compareceram à sessão.

A reforma, de acordo com a prefeitura, vai reduzir em metade o deficit mensal do município com essa área. A informação foi repassada pelo secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto. As despesas neste setor devem cair de R$ 13,5 milhões para R$ 6 milhões.

Segundo Pedrossian, o projeto foi enviado agora, antes da aprovação da reforma no Congresso Nacional, porque a expectativa em Brasília é incluir os municípios e estados apenas em dezembro nas novas regras. “A prefeitura não pode esperar todo este tempo, precisamos reduzir os gastos de imediato, por isso antecipamos”.

Urgência – Sobre o fato do projeto chegar de última hora, a maioria dos vereadores  disse entender a necessidade do município de enviar a reforma, já que segundo os parlamentares, a tendência é as prefeituras ficarem fora do projeto final que está sendo votado em Brasília.

“Não pode se viver em uma cidade de ilusão, estamos seguindo o exemplo do Estado, que já tem a contribuição em 14% (servidores). Se trata de um efeito cascata, todos os servidores já estão cientes disto, temos que entender o momento do Brasil”, disse o líder do prefeito, o vereador Francisco Telles (PSD).

Odilon de Oliveira Júnior (PDT) disse que entende as razões do prefeito, para mandar o projeto de urgência. “Estava esperando a decisão de Brasília, mas o projeto daqui não é tão complexo como do governo federal, só trata da alíquota”, disse ele.

Loester Nunes (MDB) disse que a reforma da previdência é uma “questão nacional” e que se trata de algo necessário. “O Estado já fez esta adequação há dois anos, por isso vou votar a favor, se fosse um tempo atrás poderia ter outra posição”.

Vinicius Siqueira (DEM) disse que votaria a favor, mas reclamou do projeto ter chegado de última hora. “Foi algo antidemocrático, mas sou a favor da matéria, assim como sou em Brasília”.

Durante a votação, professores gritaram palavras de ordem contra a proposta. Toda vez que votava sim, vaiavam e diziam que os parlamentares “não voltariam” ao Legislativo na próxima eleição. 

 

 

 

 

Fonte: CG News

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