Decisão foi dele, diz De Paula sobre Rinaldo colocar cargo de liderança à disposição

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A decisão de colocar o cargo de liderança do PSDB na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), à disposição, foi do deputado Rinaldo Modesto, de acordo com o presidente regional do partido, Sérgio de Paula. 

Professor Rinaldo anunciou á imprensa na quinta-feira (1º) após recesso parlamentar, que deixou à disposição o cargo para seus correligionários. Porém, como o deputado Onevan de Matos não compareceu na sessão, ficou faltando apenas comunicá-lo sobre a decisão. O PSDB tem cinco deputados na Casa de Leis: Marçal Filho, Paulo Corrêa, Felipe Orro, Onevan e Rinaldo.

Com essa decisão, a bancada da legenda deve se reunir para decidir a permanência do professor no cargo. Sérgio de Paula se encontrou com Modesto na manhã de quinta-feira para informá-lo sobre a criação do Conselho de Ética na legenda. 

Questionado sobre o que achava de colocar a liderança à disposição, De Paula disse que a decisão foi do parlamentar. “Eu gostaria que ele permanecesse no cargo. Quanto ao governo, o presidente do partido, não houve nenhuma recomendação para que ele fizesse isso”.

Sobre a reunião com Rinaldo, De Paula destacou ter sido comunicado que o deputado iria se reunir com os correligionários. “Eu tenho certeza que nossos cinco deputados vão ter sabedoria de conduzir com sucesso”.

O Conselho de Ética foi criado, segundo o presidente, para orientar os parlamentares em como votar projeto do Executivo enviado para a Casa de Leis. “O partido tomou decisão que todos os projetos que foram para Assembleia, todos os deputados vão ter acompanhar a orientação do partido”.

Felipe Orro informou à reportagem que não estava sabendo da decisão de Rinaldo. “Não tem como eu me posicionar, ele não falou comigo nada. Prefiro dar declaração depois de me reunir com ele, fica deselegante com o Rinaldo, não vou me posicionar”.

Votação

O que causou o “estremecimento” com o PSDB, foi Rinaldo ter votado contra projeto enviado pelo governo estadual, com mudanças na contratação de professores convocados, entre elas, a redução salarial. 

Isso mobilizou a classe, que protestou na Casa de Leis, divulgou os números de telefone dos parlamentares no WhatsApp, mas nada adiantou para o projeto ser barrado, sendo aprovado e sancionado. Mesmo sendo um projeto do Poder Executivo, Rinaldo Modesto votou contra em primeira e segunda discussão, mesmo  com orientação do partido.

Após as votações, o parlamentar preferiu não se posicionar sobre o assunto. Apenas depois do recesso, Rinaldo explicou que comunicou o PSDB antes da votação, que teria dificuldade em aprovar o projeto que ia contra sua ideologia.

Marçal e Onevan, na primeira votação, foram a favor do projeto, mas mudaram o voto na segunda oportunidade.

 

 

 

 

 

Fonte: midiamax

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