Foi aberto pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) procedimento para investigar possíveis irregularidades na contratação de agência de publicidade para prestar serviços na Câmara de Cassilândia, cidade localizada no norte de Mato Grosso do Sul, a 430 km de Campo Grande.
O contrato, de número 013/2019, foi fechado no valor de R$ 180 mil, conforme divulgado no Diário Oficial do MPMS desta quarta-feira (21). A empresa contratada tem como sócio um dos envolvidos na “farra das diárias” da Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo.
O caso, apurado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) resultou no afastamento e posterior cassação de vereadores em Ribas, acusados de desviar cerca de 60% do duodécimo enviado mensalmente pela prefeitura. Dos R$ 324 mil recebidos, os oito dos 11 vereadores ficavam ilegalmente com R$ 194 mil.
Já o sócio da empresa que agora fecha contrato com a Câmara de Cassilândia teve fiança determinada pela Justiça no valor de R$ 5 mil. O motivo para ele voltar agora é, conforme informado pela promotoria, valor tido como exorbitante para o serviço contratado pela Legislativo cassilandense.
A validade do contrato vai de 5 de julho de 2019 até a mesma data em 2020 e, segundo o MP, o registro completo do contrato foi procurado no site de transparência da Câmara e não foi encontrado pelos técnicos da promotoria. Assim, foi dado o prazo de 10 dias para que cópia do mesmo fosse enviado pelo presidente da Casa, Valdecy Pereira da Costa.
fonte: midiamax