Com 31.465 casos este ano confirmados de dengue em Mato Grosso do Sul, a campanha de combate ao Aedes aegypti foi antecipada pelo Ministério da Saúde. A ação lançada nesta quarta-feira (11) vai mobilizar secretários, prefeitos e a população para medidas de prevenção contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado, de janeiro até 11 de setembro, foram 26 mortes por dengue, 54.614 casos notificados e 31.465 confirmados. Os óbitos foram registrados em Campo Grande (8), Dourados (7), Três Lagoas (3), Maracaju (1), Ponta Porã (1), Corumbá (1), Costa Rica (1), Coxim (2), Amambai (1), e Miranda (1).
A doença pode ser provocada por quatro subtipos de vírus, que vão de 1 a 4. Neste ano, o sorotipo 2, associado a mais casos de dengue hemorrágica, voltou a circular no Estado. Na Capital, o vírus não atuava desde 2009.
O Ministério da Saúde atribui a alta nos casos a vários fatores, um deles ao aumento de chuvas na região Sudeste. A zika e chikungunya, também doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado seguiram na mesma tendência. São 128 casos confirmados de zika e 38 por chikungunya.
Conforme o último boletim epidemiológico da dengue divulgada pela secretaria, dos 79 municípios do Estado, 74 registram alta incidência de dengue, os outros cinco municípios (Aquidauana, Anastácio, Inocência, Juti e Paranhos) registram média incidência da doença. O auge das notificações de dengue foi registrado em março e abril deste ano em MS. São Gabriel do Oeste lidera o ranking com maior incidência (quantidade de casos notificados por 100 mil habitantes).
Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue, zika e chikungunya aumentou no Brasil. Ao todo, 650 pessoas morreram entre 30 de dezembro de 2018 e 24 de agosto de 2019. A região Sul foi a que teve o maior aumento percentual de novos casos das três doenças.
fonte: CG News