Além do deputado estadual, Marçal Filho, o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende Pereira, ambos PSDB, também é citado no inquérito que será instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar se o ex-deputado federal Eduardo Cunha comprou votos de outros deputados em 2014 para se eleger, em 2015, presidente da Câmara dos Deputados.
Coforme divulgado pelo G1 Política, 18 nomes são citados os documentos, sendo que dois deles dos políticos de Mato Grosso do Sul e ambos de Dourados.
O ministro relator da Operação Lava Jato no STF, Luiz Edson Fachin, determinou a abertura de inquérito e o o caso deve ser encaminhado para a Presidência do STF decidir sobre se deve ir para um novo relator.
O ministro levou em consideração a decisão do Supremo que restringiu o foro privilegiado a atos ocorridos no cargo e que tenham relação com a função – suspeitas durante a eleição, por exemplo, são consideradas fora do mandato.
De acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), o grupo recebeu R$ 30 milhões no ano de 2014 para que Eduardo Cunha fosse eleito “para fazer contraponto à então presidente Dilma Rousseff”.
Conforme a delação, o dinheiro teria sido repassado por doações oficiais, entregas em dinheiro vivo, e emissão de notas fiscais frias, sem a prestação do serviço.
Marçal nega envolvimento em supostas irregularidade para eleger Eduardo Cunha como presidente em 2015 e justifica ainda que não faz sentido uma vez que ele não foi reeleito.
O ex-deputado federal e atual secretário de Saúde disse por meio de nota que Geraldo Resende disse “estar bastante tranquilo em relação às questões levantadas pelo ministro Edson Fachin, pois as “denúncias” não condizem com a realidade, já que nunca, em época alguma, discutiu apoio às suas campanhas eleitorais com a JBS. Salienta que os recursos da campanha eleitoral de 2014 foram repassados pelo seu partido, à época, o PMDB”.
fonte: correio do estado