MS ocupa o 3° pior lugar no ranking nacional de isolamento social, aponta secretaria de saúde

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Em Mato Grosso do Sul o isolamento social permanece estagnado e não atinge a média recomendada por autoridades mundiais de saúde e considerada ideal para reduzir o contágio pelo novo coronavírus. Com isso, o Estado ocupa o terceiro pior lugar no ranking nacional de isolamento social segundo informou a secretaria estadual de Saúde.  

A adesão ao distanciamento social em Mato Grosso do Sul ontem (2) foi de 56,1% e não atingiu a média de 70% considerada ideal para enfrentar a pandemia. O estado fica apenas acima de Roraima que registra o pior índice de isolamento do país.   

Mato Grosso do Sul contabiliza hoje 272 casos da doença. Segundo boletim epidemiológico consolidado até as 10h deste domingo (3) pela Secretaria de Saúde que divulgou mais seis novos infectados e mais uma morte em decorrência da Covid-19. Ao todo, 62 casos estão em investigação, aguardando liberação de exames pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 10 óbitos foram confirmados.

A movimentação de pessoas principalmente no interior do Estado só faz aumentar a possibilidade dos casos em cidades menores. Vicentina confirmou o primeiro caso e passou a integrar o mapa da Covid-19 que já atinge 22 municípios sul-mato-grossenses.  

ESTATÍSTICA
Com 52,4% do total de casos e três, dos 10 óbitos registrados, Campo Grande atingiu distanciamento de 53,2% no sábado. O monitoramento nas regiões da Capital, indica que as maiores movimentações ocorreram nos bairros: Rita Vieira (23,1%), São Bento (27,9%), Cabreúva (29,8%), Jardim Tarumã (35,7%) e Centro (36,1%).

Na lista de cidades mais movimentadas na última atualização do monitoramento por geolocalização da In Loco estão: Jardim (44,1%), Ribas do Rio Pardo (45,3%), Bandeirantes (49,2%), Campo Grande (53,2%), Camapuã (53,3%) e Três Lagoas (53,6%).

Já outras cidades mapeadas atingiram o índice recomendado como Ladário (86,6%), Itaporã (83,5%), Terenos (79,5%), Glória de Dourados (79,2%) entre outras.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Correio do Estado

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