O Dia dos Namorados nos tempos de pandemia deverá derrubar em mais de 50% a movimentação de vendas nos comércios das cidades do interior. Mesmo com parte das lojas fechadas, temor de sair às ruas e de aglomerações os consumidores pretendem sim comprar um presente (90%).
Pelo menos é o que mostra a pesquisa de intenção de consumo e comemoração para o Dia dos Namorados, elaborada pela parceria entre o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS (IPF-MS) e Sebrae-MS.
O levantamento ouviu 1.688 pessoas entre os dias 04 e 18 de maio e contempla os municípios de Bonito, Campo Grande, Corumbá/Ladário, Coxim, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. O estudo mostrou que a solteirice aumentou também nos municípios do interior assim como a indefinição sobre o que comprar para o parceiro ou parceira.
Em Dourados é estimada uma movimentação de R$ 10,8 milhões neste ano, volume 25% inferior ao registrado no ano passado. Deste total R$ 7,78 milhões serão usados para presentes e R$ 3,02 milhões para gastos em comemorações Na cidade a maior parte dos consumidores que vão presentear são do sexo masculino com mais de 50 anos.
Em Três Lagoas a previsão é de R$ 4,9 milhões em negócios, com recuo de 40% no movimento em relação a 2019. A maior parte dos recursos serão destinados a compra de presentes R$ 3,2 milhões e outros R$ 1,66 milhões serão utilizados nas comemorações
Já na cidade de Corumbá são esperados R$.5 milhões em negócios sendo R$ 3,05 milhões nos gastos com mimos para os namorados e R$ 1,95 milhão em outras comemorações. No entanto, o número é 43% menor em relação ao mesmo período do ano passado.
Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai tem previsão de gastar R$ 2,31 milhões , com queda de 54% diante de 2019. Do volume total R$ 1,66 milhões serão para presentes e R$ 649 mil serão destinados a comemorações.
Em Bonito, os negócios devem girar em torno de R$ 688 mil, sendo R$ 477 mil presentes e R$ 211 mil em festejos. Na cidade a maioria dos compradores é do sexo feminino com idade variando de R$ 3 a 40 anos.
Finalmente em Coxim estão previstos gastos de R$ 1,78 milhão e o público que mais comprará é do sexo masculino acima de 50 anos.
Hábitos – Em todas as cidades do interior as mudanças nos hábitos de compras foram notadas. Os consumidores ainda preferem as lojas físicas, mas a maioria quer segurança e fugir de aglomeração, por isso as empresas que investem no serviço de entrega saem ganhando.
Bom atendimento e agora as boas medidas sanitárias adotadas pelo estabelecimento também passam a contar como critério para escolha .
Perfumes, roupas, cestas com flores ou chocolates ficam no topo das preferências e a maioria, vai mesmo pagar à vista com dinheiro ou no débito.
Fonte: CAMPO GRANDE NEWS