Depois de receber os 70 respiradores hospitalares estragados distribuídos pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) para serem reparados como forma de auxiliar as unidades de saúde do Estado no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e já ter entregado 47 deles para 15 cidades do Estado, o Senai recebeu mais 46 novos equipamentos que também precisam de manutenção, totalizando 116 aparelhos recebidos até o momento.
Os 15 municípios que já receberam os respiradores hospitalares reparados pelo Senai são Campo Grande, Dourados, Mundo Novo, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Jardim, Água Clara, Figueirão, Miranda, Aquidauana, Três Lagoas, Corumbá, Aparecida do Taboado, Caracol e Selvíria.
Segundo o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, a ação é realizada em conjunto com a Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e com a concessionária de energia elétrica Energisa e também recebeu reforços do Senai da Bahia.
“Inicialmente não trabalharíamos com respiradores infantis, mas como o Senai tem uma atuação em rede, tivemos esse apoio da unidade da Bahia e conseguimos o reparo de mais 28 equipamentos, fundamentais para auxiliar no atendimento de pacientes com Covid-19”, afirmou Rodolpho Mangialardo.
Ainda conforme ele, a estrutura montada no pátio do Senai de Campo Grande para a realização da manutenção dos respiradores será mantida por tempo indeterminado, conforme a necessidade e demanda dos hospitais. “Estamos com a mesma estrutura e disponíveis para receber mais equipamentos que precisem de conserto, porque sabemos que de acordo com o uso, um ou outro acaba estragando e precisando de reparos, então continuaremos ajudando nesse trabalho até o fim da pandemia”, completou.
O gerente do Senai Empresa, Thales Saad, que coordena as ações de manutenção dos respiradores, informou que dos 116 equipamentos recebidos para conserto, 94 já foram recuperados, 12 ainda estão em manutenção e dez foram descartados. “Esses dez são aqueles que consideramos inservíveis, ou seja, não é possível consertar ou porque são muito antigos ou porque precisam de muitas peças novas e o custo da manutenção acaba sendo inviável. Mas desses 94 reparados, 59 já foram entregues e 35 estão em calibração”, afirmou.
FONTE: FIEMS