Com bandeira vermelha Camapuã segue em alto grau de risco para a Covid-19

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Foto: Divulgação | Governo de MS
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 Vários municípios de Mato Grosso do Sul apresentam grau extremo de riscos relacionados à pandemia de Covid-19  e receberam a bandeira preta pelo programa Prosseguir, conforme relatório situacional divulgado nesta sexta-feira (31), durante transmissão ao vivo do boletim epidemiológico, pelo titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo), Eduardo Riedel.

Esta é a segunda edição do relatório situacional do Prosseguir, que divulga recomendações de restrição ou flexibilização quinzenais a cada um dos 79 municípios de MS, com base nos indicadores da Covid-19. Desta vez, 38 localidades mantiveram o mesmo grau de risco, 37 melhoraram e 4 pioraram.

Nesta sexta-feira, o Prosseguir trouxe Campo Grande, Aquidauana e Miranda com bandeira preta, que representa o grau extremo de riscos e que tem recomendações de medidas mais restritivas, como lockdown. Na primeira edição do mapa do Prosseguir, eram  6 municípios nesta condição.  Campo Grande manteve-se na bandeira.

No grau alto (bandeira vermelha), estão 35 municípios: Alcinópolis, Amambai, Anastácio, Angélica, Aral Moreira, Bandeirantes, Bela Vista, Bodoquena, Camapuã, Chapadão do sul, Corguinho, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Jardim, Juti, Ladário, Maracaju, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio NEgro, Rio Verde de MT, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sidrolândia, Sonora e Terenos.

Pela segunda vez seguida Camapuã apareceu com alto grau de risco para a Covid-19 com bandeira vermelha, o município conta até o momento com 28 casos confirmados de Coronavírus.

No grau intermediário (bandeira laranja), estão 38 municípios: Água Clara, Anaurilândia, Antônio João, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Batayporã, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Caracol, Cassilândia, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Figueirão, Guia Lopes da Laguna, Inocência, Itaporã, Ivinhema, Jateí, Laguna Carapã, Mundo Novo, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranhos, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Rochedo, Santa Rita do Pardo, Selvíria, Tacuru, Taquarussu, Três Lagoas e Vicentina.

E no grau tolerável (bandeira amarela) estão apenas duas localidades, Glória de Dourados e Inocência – é a primeira vez que municípios de MS entram nessa faixa de risco. Nenhum município foi classificado em bandeira verde (baixo risco).

Prosseguir

Detalhado pela primeira vez no último dia 30 de junho, o Prosseguir cria bandeiras de referências (tabelas) que classificam os riscos de atividades comerciais – com base em indicadores da saúde – no contexto da pandemia. Na prática, tais tabelas servirão de referência para definir a flexibilização ou ‘arrocho’ nas medidas de isolamento social contra covid-19.

De forma resumida, o Prosseguir propõe duas tabelas, uma de saúde e outra econômica: a tabela de saúde recorre aos indicadores que vem da vigilância, serviços de saúde e risco para coronavírus e cria uma referência geral de risco em saúde: baixo, tolerável, médio, alto e extremo.

Já no aspecto econômico, os estabelecimentos também são divididos em categorias, considerando baixo, médio e alto riscos. Esta tabela foi desenvolvida com base em indicadores como o contato entre as pessoas, a possibilidade de ocasionar aglomeração e a rede de relacionamento entre as atividades. A tabela também considera se o estabelecimento é considerado essencial ou se é um serviço não autorizado.

É a partir daí que as referências em saúde e econômicas passam a se relacionar. Por exemplo: quando o risco em saúde de determinado município estiver amarelo, recomenda-se flexibilizar o funcionamento apenas para estabelecimentos essenciais, de baixo risco, de médio risco e de baixo risco – não autorizados permanecem fechados.

Já quando risco para coronavírus é considerado alto (vermelho), somente essenciais e de baixo risco podem funcionar e todos os demais permanecem fechados. Vale lembrar que no risco preto (extremo), apenas os essenciais podem permanecer de portas abertas.

 

 

 

 

Fonte: Mídia Max

Redondus