O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, advertiu nesta terça-feira (10) para o cumprimento da prestação de contas no fim do mandato dos atuais gestores públicos.
O dirigente fez um alerta sobre as dificuldades que prefeitos e prefeitas poderão enfrentar para prestar contas após concluírem seus mandatos que se encerram em dezembro.
Caravina observa que muitas vezes, por questões políticas, o prefeito, ao entregar o cargo em janeiro, nem sempre volta a ter acesso à documentação de sua gestão, o que pode acabar inviabilizando a prestação correta de suas contas perante os órgãos de controle externo.
“Administrar o dinheiro público com transparência e responsabilidade é o dever de todo gestor bem intencionado. O importante agora é colocar tudo na ponta do lápis e prestar contas”, sugere ele que está na iminência de concluir seu segundo mandato consecutivo na prefeitura de Bataguassu.
Responsável por uma gestão bem avaliada pelos institutos de pesquisa, Caravina sabe como ninguém que administrar e implementar políticas públicas atualmente no Brasil não é tarefa fácil pra ninguém, missão o qual considera árdua e desafiadora, principalmente em um contexto de ano eleitoral e de pandemia.
“Os administradores municipais precisam ter cautela, se atentarem a um conjunto de regras fiscais e eleitorais específicas”, ressaltou o presidente da Assomasul, advertindo os colegas sobre os riscos das punições previstas em lei, como inelegibilidade e até bloqueio e indisponibilidade dos bens pessoais do agente público, na eventualidade da não prestação de contas no prazo estabelecido.
Willams Araújo