Diante das suspeitas de caso do vírus Chapare na Bolívia, muitos moradores questionaram se o Governo do Estado fecharia a fronteira para evitar qualquer eventual chances do vírus atravessar para o lado brasileiro. No entanto, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) esclareceu que, como não há casos confirmados neste ano no país vizinho, não existe a possibilidade de fechamento da fronteira até então.
“A SES esclarece que não há casos registrados em 2020 na Bolívia, portanto não há riscos de transmissão nos municípios que fazem fronteira com o país vizinho”, disse em nota. Não há casos registrados da doença recentemente e o Brasil nunca registrou nenhum caso do vírus.
Valem lembrar que um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) impede a entrada de estrangeiros no Brasil. Segundo a portaria assinada pelos ministros Braga Netto (Casa Civil), André Mendonça (Justiça e Segurança Pública), Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Eduardo Pazuello (Saúde), fica proibida a entrada de estrangeiro ao Brasil, de qualquer nacionalidade, por rodovias ou outros meios terrestres e transportes aquaviários. O decreto já foi prorrogado duas vezes.
Na segunda-feira (16), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) interceptou seis ônibus de bolivianos na BR-262. O grupo foi encaminhado à sede da Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Campo Grande.
Cientistas do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), haviam descoberto evidencias recentes de que o vírus, transmitido pelo rato, poderia ser transmitido de humano para humano. No entanto, ainda não havia nenhuma confirmação.
A Saúde de Mato Grosso do Sul chegou a receber um alerta do Ministério da Saúde sobre as suspeitas descobertas pelo CDC, porém, segundo a SES, o procedimento de aviso é padrão. “O comunicado é procedimento padrão dentro dos protocolos do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). O CIEVS encaminhou esse comunicado para a Vigilância do município de Corumbá para que a Rede de Saúde se atente para possíveis casos suspeitos que atendam à definição, assim como já existe uma lista de doenças sendo monitoradas”, explicou a secretaria através de nota.
Fonte: Midiamax